quarta-feira, 2 de março de 2011

Aventuras no Rio Quente






Caramba! O blog está tão parado que nem mesmo eu tenho entrado nele... Enfim, cheguei de viagem há uns dois dias, estive por quatro dias na Pousada do Rio Quente - GO. Fomos eu e meu primo Fábbio (sim, com dois "b"), e acreditávamos que lá, além de muita água, encontraríamos colírio para nossos olhos. Que nada! Tinha mesmo era muito maracujá enrrugado, parecia mais uma colônia de férias pra terceira idade. Mas estávamos lá pra curtir, e cumprimos a promessa.

Como em qualquer hotel acima de 3 estrelas, era proibido levar alimentos e água para o apartamento. Cientes disso, eu e o Fábbio tratamos logo de encher uma mala com cinquenta reais de comida para o café-da-manhã e o lanche da tarde, e compramos também um galão com cinco litros d`água. Fizemos as compras porque não iríamos pagar R$12,00 cada só pra tomar o café-da-manhã deles.

Rango bom
Saímos de Brasília por volta das 09:00h, e chegamos lá umas meio-dia e meia. Batemos um rango pela "cidade" - muito fraco, por sinal - e fomos curtir. Isso era uma quarta-feira.

Pra resumir, na quinta optamos por almoçar dentro do complexo da pousada mesmo, já que lá a comida era de qualidade, apesar de cara, e porque iríamos comer com 30% de desconto. Chegamos na entrada do mega restaurante chique e nos deparamos com o preço exorbitante de 52 bagatelas por pessoa. Imaginei que fosse um assalto, mas logo concluí que a recepcionista não faria isso em pleno local de trabalho. Mas como não contavam com a minha astúcia, pagamos R$36,00 cada um (eis os 30%). Era meio-dia em ponto, e combinamos que, por este preço, deveríamos almoçar até as 15:00h da tarde, horário em que o restaurante fechava. Que nada, não cumprimos a promessa, e ficamos por lá só até as 13:30h. Enquanto víamos famílias chegando e saindo, comíamos nossa primeira pratada, composta por muita salada e macarrão (meu) e muita carne (do Fábbio), seguida de um prato com frutas para limpar o corpo, e de sobremesas mineiras para aquecer. Sucedendo isto, partimos para os pedaços de pizza (sim, o restaurante tinha de tudo), e a seguir às segundas sobremesas, compostas por fatias de bolos e tortas. Tudo acompanhado de várias copadas de suco à vontade (havia também refrigerantes e chop), o que de certa forma justifica o preço cobrado.

Marombeiros na academia
Aliás, o Rio Quente Resorts, apesar de altamente caro (a diária para duas pessoas custa, em média, nos hotéis Giardino, Suite & Flat l, ll, e lll, cerca de R$500,00, mas com café-da-manhã e acesso ao Hot Park inclusos [pagamos a metade porque novamente não contavam com a minha astúcia]), é, sem dúvida, um dos maiores custo benefício do Brasil, e, me arrisco a dizer, também do mundo. Eles possuem piscinas rústicas cujas águas quentes deságuam umas nas outras de forma encantadora, sempre envoltas por vegetação fechada e jardins muito bem planejados. É tanta beleza que nos acostumamos a ela, e por vezes nos esquecemos de admirar o local à altura que merece sê-lo. No meio disso, há trilhas, uma capela, boate, bares aquáticos, três restaurantes e uma academia ao ar livre, com equipamentos de última geração. O Hot Park, que além de ótimas piscinas possui também uma piscina com ondas gigante, denominada Praia do Cerrado, dispõe de um curso dágua que simula um riacho, toboáguas diversos, entre outras atividades mais esportivas, como escalada, caiaque, tirolesa e arvorismo. Não posso esquecer de mencionar que as piscinas são limpas frequentemente, eu mesmo presenciei em certa madrugada.

Trecho do riacho artificial, no Hot Park
Voltando à nossa aventura, dentro do complexo há três hotéis, o Pousada, o Turismo, e um terceiro cujo nome me esqueci. O Turismo é o mais chique e caro, e foi exatamente onde escolhemos dar nossa cochilada após o almoço. Cara, que maravilha! Na área externa do hotel há aquelas tendas estilo clássico para você se deitar, que lembram tanto o Hawaii como o Império Romano. Falando em almoço, eu havia mencionado que pagamos um preço com desconto no almoço. Uma pena que o mesmo desconto não podia ser aplicado para os demais serviços do complexo, já que tudo lá é muito caro. Foi dureza ter de pagar entre  R$3,20 e R$9,50 por um picolé, R$18,90 por pessoa para andar de caiaque e R$18,90 para descer de tirolesa. Eles cobram essa faixa de preço porque sabem que os trouxas dos visitantes não tem alternativa, e acabam pagando, assim como ocorreu conosco. Só que a gente paga com dó, e fica aquela sensação chata de estar sendo passado pra trás, o que de certa forma interfere na nossa descontração.

É nóis na night
Estou cansado de escrever, então vou resumir ainda mais. Lá eles tem uma tenda gigante onde há atrações quase que diariamente. Numa noite participou um tenor cantando músicas italianas de época, e levava a véiarada à loucura. Noutra, teve o circo. Foi assim: lá tem uns caras bombados que coordenam a academia, animam as piscinas, dançam profissionalmente, tocam instrumentos, e atuam no circo. No circo! Chegamos na noite do circo por acaso, pois nem lembrávamos que teria. Dessa forma, nos surpreendemos muito. Os caras, além de tudo o que mencionei, atuavam como palhaços, faziam acrobacias muito legais, davam altos movimentos dependurados naquele pedaço de pano no teto, etc. E além de tudo eram boa pinta. Pow, me senti um bosta n`água perto deles... O que eu sei fazer, além de ler e escrever? =p

Não posso me esquecer de mencionar um ponto negativo do hotel em que ficamos (Giardino): as paredes de gesso. Um dos nossos vizinhos ficava com a tv ligada a madrugada inteira, e devido às paredes serem de gesso, ouvia-se tudo. Pros exóticos, dava até pra ouvir a mulher e o cara gritando sussurros de prazer. A sensação de estarem dentro do nosso apartamento era tão grande que me arrisco a dizer que a posição da esposa era de quatro.

Tudo o que vai, volta.
 Fomos, e um dia voltaremos!
No sábado à noite, nosso último dia oficial, fomos para a boate e ficamos na piscina da pousada até as 4:30h da manhã. Digo oficial pois teríamos que fazer o check out no domingo pela manhã, mas demos um jeito de continuar usufruindo da pousada até as 16:00h. Participamos, inclusive, de uma guerra d`água (30 balões por R$10,00, o maior custo benefício de lá! hahahaha é muito bom). Funciona assim: há seis arremessadores de balão d`água, cada um virado para outro. Ocorre que não há obrigatoriedade de arremessar em quem está participando, ou seja, eu e o Fábbio tratamos de acertar em quem não tinha nada a ver com a estória. Só um cara se irritou com a coisa, pois acertei sua esposa, que veio a dar um belo de um berro.

Já na estrada, apesar de co-piloto, confiei no Fábbio e dei uma cochilada de quinze minutos. Como era de se esperar, o Zé da Bronha resolveu pegar o caminho contrário nesse meio tempo. Perdemos uma hora nisso. Enfim, chegamos vivos.



Half Pipe: muito bom!


Abraços, Pedro Henrique
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4 comentários:

  1. ahahhahha!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!1

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  2. Gostei tanto q tbm fui =P
    Ou será q tava fugindo de vc?
    kkkkkk
    Olha como o blog tá famoso, já tem até anônimos =0

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  3. Que nada, é tudo conhecido preguiçoso em por o nome

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  4. Vc me despertou de novo quero voltar lá!!!
    Que saudade!!!!

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