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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Poesia - Serenata

VITAMINAdeGOIABA está mais vivo e saboroso do que nunca! Após inúmeros meses de interrupção, deixando aflitos seus admiradores, o blog retorna com o poema menos heterossexual mais romântico já publicado por aqui! De quebra, a mais alta tecnologia de telefonia móvel foi utilizada para gerir vídeo de declamação, registrando a imagem do renomado autor do blog e tornando, assim, tudo literalmente mais gostoso.

O poema, em verdade, foi escrito em maio de 2010, mas vinha sofrendo modificações e somente na tarde de hoje foi finalizado. Para uma experiência poética ainda mais deleitosa, ative as legendas automáticas do vídeo e acompanhe os versos transcritos com habilidade pelo YouTube.




Quero que nossa vida seja
Cor e cheiro de jardim
Colorir-te em cerejeira
Perfumar-te em jasmim

Quero assobiar aos passarinhos
Juntinho do meu amor
E beijá-la com carinho
Como faz o beija-flor

Quero ver na primavera
Brancas pétalas de Ipê
E no outono, à luz de velas
Nos amarmos sem porquê

Quero toda noite ainda
Toda noite enluarada
Na janela do teu quarto
Declarar-me em serenata


segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Poesia - Cárcere

Preguiça de ler? Deixa que eu declamo pra você



Por te olhar fui condenado
A querer-te a todo jeito
Por querer-te eu fui levado
A enclausurar-te em meu peito

Mas tal é tua liberdade
Dentro dele, que prevejo:
Hei de amar na eternidade
À espera dos teus beijos!

Exilado em sentimentos,
Por grilhões acorrentado,
Fuga alguma eu não me atento:

Hão de amar no sofrimento
Os corações sentenciados
A te ter no pensamento!

Poesia - Poema das Mães


Preguiça de ler? Deixa que eu declamo pra você


Mãe é verbo a conjugar
No infinitivo do infinito
É amar (sem nada em troca)
É sofrer (por quem se ama)
É perdoar (a cria ingrata)
E amar de novo e novamente
Mãe é ver beleza onde só ela vê
É achar bonito o filho feio
É enfrentar o mundo
Mãe é tristeza por haver uma só
E felicidade pois só uma basta
Mãe é pecado
É avareza
A gente se apega e não quer jamais deixar de tê-la
Mas quando a perde
É virtude
É martírio
A gente morre só pra voltar a vê-la...

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Poesia - Por Uma Noite


Preguiça de ler? Deixa que eu recito pra você
Música: Love Of My Life - Santana




Eu vou te olhando
E você vai flertando
Vou me aproximando
E você me fitando
Eu vou te tocando
E você vai deixando
Eu vou te amassando
E você vai gostando
Eu vou te amando
E você vai gritando
Vou me viciando
E você me deixando
Adeus

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Poesia - História de Desamor


Preguiça de ler? Deixa que eu recito pra você




A poesia quando podia
Vivia ferindo aquele que a lia
A poesia sempre gostava
De machucar aquele que a amava

"Oh poesia, tão só sou ninguém!"
Declamava o poeta sempre que a via
"Mas, trovador, não quero o teu bem!"
Dizia ao poeta a poesia

Porém a doçura a moça guardava
Daria amor a quem ela alvejava
Mas disso o bom moço jamais saberia
Que seriam dele aquelas mãos frias

Ela era rude, e o tempo passou
Ainda era linda, mas feia de amor
Quanto ao poeta, sua vida acabou
Bem como o poema, sem rima e triste.


Pedro de Azevedo, 12 de junho de 2011, o dia dos namorados

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Poesia - O Sopro


Preguiça de ler? Deixe que eu recito pra você





Vento frio
Assopra a noite escura
Que tu virarás orvalho

Vento quente
Assopra o dia claro
Que a frieza se torna menos dura

Vento morno
Assopra versos de doçura
Pra dentro de um coração amargo


Pedro de Azevedo, madrugada de fevereiro de 2011

domingo, 12 de junho de 2011

Poesia - Garota Bossa Nova


Preguiça de ler? Deixa que eu recito pra você
Música: Wave, Tom Jobim


Nem sol nem lua
Nem mesmo a Terra
Chega a ser bela
Como é ela. Nem cinderela
Em seus palácios
É tão bonita quanto seria
Essa menina em um barraco

E perto dela a morte chora
E dá risada. A vida é ela
Beleza assim
Quem mais teria
Nem flor nem rosa
É tão eterna

Nem poesia
Nem meus poemas
São mais bonitos
Não valem a pena
As letras passam
A toda hora
Já ela passa
E vai embora


Pedro de Azevedo, madrugada de maio de 2011

sábado, 4 de junho de 2011

Poesia - Poeminha IX


Preguiça de ler? Deixa que eu recito pra você



Garota dos fios de fogo
E pele alva em neve
Queima inteiro o meu corpo!
E a neve em mim se derrete...



Pedro de Azevedo, maio de 2011

Fiz para uma ruivinha com quem estou tendo uma aula, mas fiz por fazer, pela arte mesmo. Não tô gamado nela não... mas se ela quiser se derreter a gente conversa =D

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Poesia - Um Inverno e Meio


Preguiça de ler? Deixa que eu recito pra você




Parece que foi ontem...
Você se despedia
A cada manhã

Parece que foi ontem...
Você se despedia
A cada noite

Parece que foi ontem
Mas já faz um ano e meio...
Você se despediu
Pra sempre


Pedro de Azevedo, março de 2011, ao som de The Hill - Marketa Irglova

domingo, 22 de maio de 2011

Poesia - Luz da meia-noite


Preguiça de ler? Deixa que eu recito pra você
Música: Moonlight Sonata, Beethoven




Me cura, lua! Me cura
É da noite esta loucura
Ou é meu o negro tédio?

A noite dorme escura
Encoberta de mistérios
Sempre cheia brilha a lua
E com ela seus remédios

Me cura, lua! Me cura
É a noite que é escura
Ou sou eu que sou um cego?

Os astros, pois, me guiam
Já as letras me guiaram
Mas não mais, nem poderiam
Pois meus olhos se apagaram

Me cura, lua! Me cura
Já que a noite é escura
E sou eu também um cego!


Pedro de Azevedo, madrugada de maio, 2011

domingo, 15 de maio de 2011

Poesia - Poeminha II


Preguiça de ler? Deixa que eu recito pra você




Em meus braços um anjo pousa
E recita versos de paixão
Logo parte na garoa
Lá se vai meu coração



Pedro de Azevedo, 2010

sábado, 7 de maio de 2011

Poesia - Quando o poeta se declara

A partir de hoje teremos audioposts! A começar pelas poesias, etapa praticamente concluída. A segunda etapa será com as séries especiais cabíveis e, em seguida, com as crônicas e textos. Espero que gostem. VITAMINAdeGOIABA:  um sabor, diferentes sensações.


Preguiça de ler? Deixa que eu recito pra você
Música: Arpa de Abel, CDZ




Me perguntaste que de tantas rimas,
Qual seria só para ti.
E duvidaste: "Se escreves com tal maestria
Seria pensando em mim?"

Mas como pode a própria poesia
Querer um poema só seu?
Saiba que, sinfonia minha,
Sou eu o poema, e sou teu.


Pedro de Azevedo, novembro de 2008

domingo, 1 de maio de 2011

Poesia - O Menáge


Preguiça de ler? A gente canta pra você
Música: Hino Nacional


Sim, é verdade! O VITAMINAdeGOIABA acaba de ser homenageado! E por um nome de peso: Ricardo de Andrade! Temos agora um verdadeiro hino do blog, a ser cantado em cada lar que se delicia conosco!




Farei agora uma homenagem
Para ser bem publicada,
Nem que seja por chantagem,
Ou por força de uma espada!
Homenageio o teu blog,
VITAMINAdeGOIABA!

Tantos posts curiosos,
Tanta boa informação!
Aguardamos, ansiosos,
Cada nova atualização.

Prossiga com seu trabalho,
Pedroca, meu irmão!
O seu blog quebra um galho
Quando quero diversão.

Também há sabedoria
E o fim da ignorância.
Descobri, enquanto lia,
Aventuras em abundância!

Estão sempre em um contexto
Atual, o que é demais!

Não esqueçamos da Poesia,
Pois isso seria maldade!
Ela, com ou sem melodia,
Carrega sempre a verdade.

E, para chegar ao fim,
Lhes direi da decoração:
Antes era tão chinfrim,
Hoje até dá emoção!

Ricardo de Andrade



A resposta:
O Ricardo escreveu uma homenagem;
Fez-me versos poéticos: miragem?
VITAMINAdeGOIABA sendo homenageada:
Piada? Que nada! Compôs ele com o coração...
Compôs como amigo, como irmão!

E, assim como em um menáge,
Em que três fazem sacanagem,
Eu, o blog e o R. de Andrade
Fortalecemos a nossa amizade!

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Poesia - Paradoxo do Tempo


Preguiça de ler? Deixa que eu recito pra você

Pra comemorar o novo layout do blog, feito no braço!





Os tempos que hão de vir
São sempre mais promissores
Que os tempos que se passam.
Curioso é pensar que
Não há tempo mais gostoso
Que os tempos que já passaram.



Pedro de Azevedo, fevereiro de 2011

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Poesia - Poeminha IV


Preguiça de ler? Deixa que eu recito pra você
Música: Copo de Vinho, Mc Robinho



Essas moças de hoje em dia
São homens de mulheres travestidos
Dão sem dar boa noite nem bom dia
São mulheres com instintos masculinos


Pedro de Azevedo, novembro de 2010

A pedidos, posto aqui um poeminha pequenininho que fiz num exercício de versos repentinos. O primeiro verso tinha de começar com "essas moças de hoje em dia", para os homens, e para as mulheres, "esses moços (...)". Refleti sobre a inversão de papel que ocorre hoje entre os sexos masculino e feminino. Não exatamente uma inversão, mas sim um direcionamento dos hábitos femininos para características típicamente masculinas. O apelo sexual, por exemplo. Casos como o da modelo Nicola McLean, que afirmou publicamente não ter amamentado seu filho, por considerar seus seios como sendo somente para seu marido, refletem isso. São, ainda, corriqueiros os relatos de adolescentes que engravidam sem sequer saber quem é o pai. Enfim, o poeminha não trata de machismo, mas de uma realidade.

sábado, 19 de março de 2011

Poesia - Metapoesia


Preguiça de ler? Deixa que eu recito pra você

Este foi meu primeiro poema, escrito em 2006 e finalizado em 2008, e talvez o último que postarei neste blog.


Vejo uma luz distante,
Porém tão próxima...
Ilumina a mente,
O coração convence,
Criatividade próspera.

Seria o sol...?
Seria a lua...?
Ou seria apenas
A letra de um poema...



Pedro de Azevedo, 2006-2008

sábado, 5 de março de 2011

Poesia - Amor Sem Clichês


Preguiça de ler? Deixa que eu recito pra você
Música: Yoñlu

Amanhã (sábado) estarei viajando de novo! Só que dessa vez pra Biquinhas, uma pacata cidade de MG. Então, pra ninguém ficar com saudades, vou postar algo aqui, mas será algo culto: um poeminha emo. Bicas é a cidade natal do meu pai; quando voltar, postarei um resumo sobre a viajem, isso se algo de interessante acontecer. SE acontecer...




Meu amor te pertence, sem pertencer;
Me dói, sem te doer.
É infinito e vazio ao mesmo tempo:
Um universo de amor sem sentimento.
Meu amor é cego e te vê;
É um imortal sem razão de viver.
É, nada tenho eu...
Pois seu amor não ama o meu.



Pedro de Azevedo, madrugada de novembro, 2010

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Poesia - Velório


Preguiça de ler? Deixa que eu recito pra você
Música: Réquiem de Cordas, CDZ 



O cheiro do perfume compete
Com o cheiro do formol,
Que encobre o odor da morte,
Para verem qual o mais forte

O corpo frio e enrijecido
Daquele que dorme... contrasta
Com a lembrança da quentura e maciez
Do falecido

O sorriso e o traje de gala
Do ser amado... destaca
A tristeza e os negros trajes
dos convidados

O silêncio e as lágrimas que escorrem
Por debaixo dos véus... diferem-se
Da festa e da alegria que vive
A alma no céu


Pedro de Azevedo, março de 2010, durante aula no cursinho


Todo dia alguém morre, mas todo alguém tem sempre um nome, uma história. Dessa forma, pessoas que acompanharam parte da vida desse alguém prestam-lhe uma última homenagem, num evento assolado por lágrimas e tristeza: o velório. Refletindo sobre uma dessas experiências, escrevi esse poema, em 2010, o qual resume minha percepção desse delicado momento.

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sábado, 5 de fevereiro de 2011

Poesia - Poema do Sem-teto


Preguiça de ler? Deixa que eu recito pra você

Escrevi isto há um bom tempo, no primeiro semestre de 2008. É tosco, mas profundo!




Conheço o céu mais que as estrelas,
Provo da chuva mais que alto mar.
Conheço a solidão mais que o deserto,
Durmo no chão, sem o direito de sonhar.

Sou sólido como rocha,
Mas invisível como o vento.
Meu futuro não é certo,
Certo é que perecerei no esquecimento...


Pedro de Azevedo, 2008