sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Poesia - História de Desamor


Preguiça de ler? Deixa que eu recito pra você




A poesia quando podia
Vivia ferindo aquele que a lia
A poesia sempre gostava
De machucar aquele que a amava

"Oh poesia, tão só sou ninguém!"
Declamava o poeta sempre que a via
"Mas, trovador, não quero o teu bem!"
Dizia ao poeta a poesia

Porém a doçura a moça guardava
Daria amor a quem ela alvejava
Mas disso o bom moço jamais saberia
Que seriam dele aquelas mãos frias

Ela era rude, e o tempo passou
Ainda era linda, mas feia de amor
Quanto ao poeta, sua vida acabou
Bem como o poema, sem rima e triste.


Pedro de Azevedo, 12 de junho de 2011, o dia dos namorados
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